A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres (SubPM) e da Gerência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Gepir), realizou uma atividade no Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), na última sexta-feira (03). A agenda integrou a programação dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.

Na oportunidade, a subsecretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Juliane Barroso, e a gerente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edineia Conceição de Oliveira, fizeram uma roda de conversa para destacar o trabalho realizado pelo Governo do Estado e as políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra as mulheres. Trinta internas participaram dos trabalhos.

“Todas as mulheres precisam de informação. Elas precisam se sentir empoderadas e saber dos seus direitos. É importante valorizar as mulheres em suas diversas personalidades. Enquanto Governo, é nosso dever conhecer essas realidades para oferecermos políticas de qualidade”, disse a subsecretária Juliane Barroso. Ela explicou ainda que a equipe da SEDH foi recebida com uma programação cultural preparada pela unidade, a partir da temática dos “16 Dias de Ativismo”, com poesias e músicas.

“Sabemos que a maioria das mulheres em situação de cárcere é negra e afrodescendente. Sabemos também que o racismo potencializa as condições que levam essas mulheres a estarem nesses espaços devido à vulnerabilidade social, que, por consequência, resulta na criminalidade. Tivemos, com essa atividade, a oportunidade de levar esperança de dias melhores para essas mulheres, numa perspectiva de resistência”, explicou a gerente Edineia Conceição de Oliveira.

Para a diretora da unidade, Maria Aparecida de Freitas de Albuquerque, ações como estas dentro da unidade prisional contribuem para a formação de novos valores. "É muito valiosa a presença da Secretaria de Direitos Humanos neste Centro Prisional Feminino, promovendo debates que estimulam a prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher e a proteção de outras tantas mulheres em situação de vulnerabilidade", frisou.

Na oportunidade, também houve a participação de integrantes do Coletivo Delas, que apresentou o livro “Mulheres Capixabas Incríveis” para as internas.

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