O “Ceasa Mulher” reuniu, nesta sexta-feira (13), as trabalhadoras da Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa) no auditório da própria instituição, em Vila Capixaba, Cariacica, para uma roda de conversa sobre prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. O evento é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) e da Ceasa, em parceria com a Prefeitura de Cariacica.

Na abertura da ação do “Ceasa Mulher”, a subsecretária de Políticas para as Mulheres da SEDH, Juliane Barroso, destacou a importância da implementação de políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher na construção de um mundo mais igualitário para todas e todos.

“O que nós, mulheres, queremos é um mundo de igualdade, de qualidade e com equilíbrio, e essa construção não é fácil. Por isso, ações como esta são tão importantes. Precisamos ajudar as mulheres a reconhecerem e saber a quem recorrer quando estiverem em uma situação de violência. Estamos aqui enquanto Governo para dar esse suporte”, enfatizou Juliane Barroso.

Mulheres protagonistas

O diretor-presidente da Ceasa, Fernando Rocha, comentou sobre a responsabilidade dos serviços públicos na construção de um ambiente mais igualitário para as mulheres. “Ficamos felizes em poder contribuir e apoiar um evento tão importante como esse na Ceasa. Temos a triste realidade de ainda vivermos em um ambiente machista, que traz inúmeros males às mulheres”, declarou.

Para Rocha, as ações do projeto “Ceasa Mulher” proporciona meios para que “as mulheres sejam protagonistas de suas histórias. Sejam ouvidas e saibam a quem recorrer em possíveis situações de violência ou onde encontrar serviços que aumentem sua qualidade de vida”.

Maria Gabriela Agapino, coordenadora de promoção e defesa dos direitos das mulheres, da Defensoria Pública Estadual, enfatizou que estas ações promovem educação jurídica, contribuem para a garantia de direitos e auxiliam as mulheres que estão em situação de violência. “É uma forma de ajudar a mulher a reconhecer o ciclo de violência que ela pode estar inserida e mostrar os mecanismos para que ela saia desse ciclo”, explica a defensora pública.

A dona de casa Ana Cleide Ricardo, 29, ficou sabendo do evento pelas redes sociais da Ceasa e participou com seu filho Pedro Ricardo, de quatro anos, da palestra de abertura do “Ceasa Mulher”. “Um evento desse perto de casa facilita muito a vida de quem mora distante e que não pode ou não encontra vaga para se inscrever nos programas sociais”, comentou a dona de casa.

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