07/12/2022 18h02

Live da SEDH discute sistema prisional feminino capixaba

A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres (SubPM), promoveu a live “Reflexões sobre o sistema prisional feminino – teoria e práticas no Espírito Santo”, nessa terça-feira (06), na página da SEDH no Facebook. A atividade ocorreu em parceria com a Secretaria da Justiça (Sejus).

A live faz parte da programação dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” e teve como objetivo refletir sobre o sistema prisional feminino, brasileiro e capixaba, além de apresentar boas práticas executadas na Unidade Prisional Feminina de Colatina.

O evento on-line contou com a participação da secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo; das subsecretárias de Estado de Políticas para as Mulheres, Juliane Barroso, e de Ressocialização, Karina Bayerl; o subsecretário de Estado para Assuntos do Sistema Penal, Alessandro de Souza; e da gerente de Políticas Públicas para Mulheres, Rozilda Salet, que foi a mediadora.

Para tratar do tema, foram convidadas a professora da Universidade Federal de Alagoas, Suzann Cordeiro; e a diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina, Maria Aparecida Albuquerque.

A secretária Nara Borgo participou da abertura da live e falou sobre a importância do olhar voltado às Unidades femininas.

“A política para as mulheres precisa abranger todas as mulheres, então, não podemos abrir mão do sistema penitenciário. Que esses espaços sejam menos ofensivos aos direitos humanos e possam promover, de alguma maneira, esses direitos. Quanto mais estudamos os sistemas penitenciários, mais precisamos estudar. É uma situação extremamente complexa, em que se tem muitas vidas e cada vida é uma história. Precisamos de muita atenção para que não tenhamos outros direitos impedidos além do direito de ir e vir”, defendeu.

A professora da Universidade Federal de Alagoas, Suzann Cordeiro, destacou a relevância de se discutir a função social dos espaços penitenciários para a ressocialização das mulheres. “Ao intervir nestes espaços físicos não estamos só reformando e ampliando áreas, mas também transformando e criando novas situações de convivência, de trabalho, de família e de sociedade”, afirmou.

Quem também participou da atividade enquanto palestrante foi a diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina, Maria Aparecida Albuquerque. Ao apresentar o funcionamento da unidade, Aparecida chamou atenção para a importância de desenvolver projetos de ressocialização.

“Quando se tem esses projetos dentro das unidades prisionais, você diminui os conflitos. Isso é muito visível, basta entender que é preciso promover a dignidade por meio das políticas desenvolvidas dentro da unidade prisional e extramuros, quando acompanhamos as egressas. O resultado do nosso trabalho é visto através do olhar dessas mulheres, da construção que elas fazem disso do lado de fora'', enfatizou.

Campanha 16 Dias de Ativismo

A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” acontece internacionalmente entre os dias 25 de novembro – Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher –, e 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, o período se estende por 21 dias, com início em 20 de novembro, que é o Dia da Consciência Negra. O propósito da iniciativa é divulgar e fortalecer a prevenção e o enfrentamento à violência contra as mulheres.

Serviço

Para assistir à live completa, basta acessar a página do Facebook da SEDH.

Link: https://www.facebook.com/DireitosHumanosES



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