SEDH e Câmara Técnica do Pacto Estadual pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres realizam encontros com microrregiões
A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, e a Câmara Técnica do Pacto Estadual pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres realizaram uma série de encontros virtuais voltados para a identificação dos municípios que representarão as microrregiões na Câmara Técnica.
Composta por diferentes áreas, governamentais e não-governamentais, a Câmara Técnica do Pacto Estadual pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres tem representações municipais, que são definidas de acordo com as dez microrregiões administrativas e de planejamento do Espírito Santo. Com exceção da Região Metropolitana, em que todos os municípios têm assento no grupo, cada microrregião identifica uma representação titular e uma suplente, de cidades distintas.
Os encontros foram realizados entre os dias 02 e 06 de agosto. Dessa forma, ficaram as seguintes definições de representações:
- Microrregião Central Serrana: Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina;
- Microrregião Sudoeste Serrana: Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante;
- Microrregião Litoral Sul: Anchieta e Presidente Kennedy;
- Microrregião Central Sul: Cachoeiro de Itapemirim e Castelo;
- Microrregião Caparaó: Alegre e Iúna;
- Microrregião Centro Oeste: Baixo Guandu e Marilândia;
- Microrregião Rio Doce: Aracruz e Linhares;
- Microrregião Nordeste: São Mateus e Montanha;
- Microrregião Noroeste: pendente.
Participaram dos eventos, a subsecretária de Estado de Políticas para Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos, Juliane de Araújo Barroso; a gerente de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos, Bernadete Baltazar; e as representantes do Fórum de Mulheres do Espírito Santo, na Câmara Técnica, Andressa Oliveira e Edna Calabrez Martins.
“A realização dos encontros microrregionais foi de extrema importância para o fortalecimento da Câmara Técnica. Representa um processo necessário ao enfrentamento à violência contra as mulheres, a partir da articulação dos municípios, em nível microrregional, que se volta para a articulação da rede de serviços, criação de protocolos ou fluxos de atendimento às mulheres em situação de violência”, disse a gerente Bernadete Baltazar.
A representante do Fórum de Mulheres na Câmara Técnica, Andressa Oliveira, explicou que as representações, em cada microrregião, são de suma importância para fortalecer o espaço coletivo e propiciar discussões, reflexões e ações voltadas ao enfrentamento às violências contra as mulheres.
“Após 15 anos de criação da Lei Maria da Penha, que foi resultado de um longo processo de luta dos movimentos de mulheres e de feministas, ainda nos deparamos com um abismo para a real aplicabilidade da lei. Nesse contexto, a Câmara Técnica realizou estas reuniões virtuais com as microrregiões, a fim de efetivar o processo de escolha dos representantes microrregionais para compor este grupo interinstitucional”, explicou Andressa Oliveira.
“Nesses encontros da Câmara Técnica com gestores das microrregiões, foi possível perceber a diversidade estrutural, orgânica, cultural, social e econômica de cada região, ratificando a necessidade de trabalhar de acordo com a realidade local e, possibilitar, assim, uma maior efetividade das ações”, acrescentou a representante do Fórum de Mulheres na Câmara Técnica.
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