A Secretaria Estadual das Mulheres (SESM) teve participação de destaque no Empoderadonas (Feira de Negócios para Mulheres Empreendedoras) com a instalação “Vivência Sensorial: Corpo, Território, A Mulher como Porta da Vida”. A feira foi realizada no Centro de Convenções de Vitória, nesta quarta-feira (19).

Durante o evento a secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, integrou o painel “FortaleCIDonas: Posicionamento e Protagonismo Feminino nos Negócios”. Ela defendeu o defendeu o fortalecimento do protagonismo feminino nos negócios e a importância da representatividade e autonomia: “Ser mulher empreendedora é abrir caminhos de vida, transformação, economia e cuidado. O nosso corpo e história são territórios de criação e resistência. Quando mulheres ocupam espaços de decisão, promovem não apenas negócios, mas possibilidades de futuro para toda a sociedade”, disse.

A programação do painel reuniu ainda nomes como Géorgia Nunes (advogada, mestre em Direito Público e especialista em empreendedorismo feminino), Tainá Valadão (especialista em vendas e liderança comercial) e Carla Bortolozzo (economista e gerente de desenvolvimento regional no Sebrae/ES).

Instalação

A instalação “Vivência Sensorial: Corpo-Território – A Mulher como Porta da Vida”, aconteceu em um espaço artístico e poético que ofereceu uma experiência sensorial de reconexão e valorização do percurso empreendedor de cada mulher. Em estações temáticas, aromas, sons, toques e símbolos resgatam memórias, fortalecendo autoestima, pertencimento e rede entre mulheres empreendedoras.

“Iniciativas como o painel e a vivência sensorial são fundamentais para mostrar que empreender é mais que sobreviver, é transformar lutas em conquistas e sonhos em legado coletivo”, pontuou a secretária.

Cada empreendedora participante teve oportunidade sensorial, em um percurso de 10 a 15 minutos para que essas mulheres vivenciassem, pelos cinco sentidos, o corpo como primeiro território de criação, decisão e resistência. Em estações que trabalharam aromas, sons, toques, imagens e símbolos, as participantes foram convidadas a resgatar memórias, reconhecer a própria força e relacionar o ato de empreender a um gesto ancestral de cuidado, sobrevivência e transformação.

Ao final do percurso, na Árvore da Visão, cada mulher escreve em papel semente o que deseja plantar no mundo por meio do seu negócio e pendura o bilhete na instalação, formando um jardim coletivo de propósitos. Um convite simbólico a continuar cultivando seus projetos fora da feira, fortalecendo autoestima, pertencimento e redes de apoio entre empreendedoras.

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