Intercâmbio entre Espírito Santo e Ceará fortalece ações de enfrentamento à violência contra a mulher
Secretaria das Mulheres do Espírito Santo visita a Casa da Mulher Brasileira em Fortaleza e compartilha experiências.
A Secretaria Estadual das Mulheres (SESM) realizou, nessa quinta-feira (19), um intercâmbio com a Secretaria das Mulheres do Ceará, visitando a Casa da Mulher Brasileira em Fortaleza. A troca de informações entre as duas secretarias teve como foco o compartilhamento de boas práticas e projetos voltados ao enfrentamento da violência de gênero e à promoção da autonomia feminina.
A subsecretária de Estado de Política para Mulheres, Sônia Damasceno, que participou da visita, destacou a relevância da experiência: “Visitamos a Casa da Mulher Brasileira e conversamos com a coordenadora e a assistente administrativa do espaço. Foi uma oportunidade valiosa para conhecer os projetos que eles estão desenvolvendo no Ceará, além de promover um intercâmbio com a nossa Secretaria. Também as convidamos para visitar o Espírito Santo e conhecer o programa Mulher Viver +, que é um dos eixos do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, nossos Centros de Referência, Núcleos Margaridas e o projeto do Atlas das Mulheres do Espírito Santo”.
A Casa da Mulher Brasileira, em Fortaleza, é um importante centro de atendimento humanizado a mulheres em situação de violência, oferecendo serviços integrados como delegacia especializada, juizado de violência doméstica, Ministério Público, Defensoria Pública, além de acolhimento psicossocial e cursos de capacitação para promoção da autonomia econômica. Esse modelo tem sido crucial para facilitar o acesso rápido e eficaz às mulheres em situação de vulnerabilidade, além de proporcionar alternativas de abrigamento temporário e suporte infantil, como a brinquedoteca.
A gerente de Empreendedorismo, Inclusão Produtiva e Autonomia das Mulheres, Marjorie Seidel, também acompanhou a visita e explicou que a equipe da SESM teve a oportunidade de conhecer um dos diferenciais do modelo cearense: a inclusão de espaços voltados ao empreendedorismo e à economia solidária. “Isso só demonstra o que já pautamos no nosso Estado, a importância do empreendedorismo na quebra do ciclo da violência. Quando a mulher conquista a sua independência financeira, ela ganha uma nova perspectiva de vida, e esse processo de empoderamento é fundamental para garantir que ela não retorne a situações de violência”, enfatizou.
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