Secretaria das Mulheres faz escuta social com movimentos de mulheres LBT’s e de mulheres e mães atípicas
Na última sexta-feira (19), a Secretaria Estadual das Mulheres (SESM), por meio da Câmara Técnica do Pacto Estadual pelo Enfrentamento à Violência, promoveu uma escuta social com os movimentos de mulheres lésbicas, bissexuais e trans/travestis (LBT’s), e de mulheres e mães atípicas.
Com o Plano Estadual de Políticas para as Mulheres, o Pacto é um documento orientador para a elaboração das políticas públicas voltadas para as mulheres no Estado do Espírito Santo.
As demandas em discussão na escuta social serão pautas para a Câmara Técnica, visando a contribuir na revisão e na reformulação do Pacto Estadual. O objetivo é democratizar o debate por meio da escuta social.
A coordenadora adjunta da Aliança de Anchieta e subcoordenadora-geral do Núcleo de Acolhimento LGBT, Larissa Porto, informou que foi importante a união de mulheres trans e cis, com o intuito de combater a violência física contra as mulheres. Ela explicou que o Núcleo de Acolhimento LGB visa a apoiar também a causa das mulheres trans, que sofrem muito com a exclusão e a marginalização na sociedade.
“A criação de políticas públicas é muito importante para que a melhoria possa acontecer, ajustar os pequenos erros que podem fazer total diferença em favor da mulher LBT. Saí da escuta com a esperança de melhoria em relação à inclusão das mulheres trans, principalmente no mercado de trabalho. Que possamos estar ocupando todos os espaços, como qualquer outra pessoa considerada ‘normal’”, reforçou Larissa Porto.
A escuta social é importante para entender e abordar, por meio de políticas públicas, as questões enfrentadas pelas mulheres, bem como para buscar meios de garantir que suas necessidades sejam adequadamente representadas e atendidas.
“Foi muito importante. Agradeço muito por esse momento de nos ouvir. Não somos guerreiras, não somos fortes; somos seres humanos. Espero, de verdade, que melhorias possam estar chegando, pois precisamos de mais”, disse Andrea Nogueira, mãe atípica.
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