SESM utiliza Jogo das Violetas para fortalecer estratégias de enfrentamento às violências contra a mulher
Jogo incentiva a reflexão sobre o papel de cada um dos atores sociais no combate à violência de gênero e a complexidade no enfrentamento.
A Secretaria Estadual das Mulheres (SESM) realizou, na última sexta-feira (13), uma importante atividade de formação de sua equipe com o uso do Jogo das Violetas, desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB). A atividade faz parte de ações continuadas de capacitação e integração na SESM, que visam fortalecer a integração das equipes de servidores para o enfrentamento da violência contra a mulher.
O Jogo das Violetas, criado pelo grupo Recriar-se da UnB, é um jogo de tabuleiro colaborativo cujo principal objetivo é promover o trabalho em rede no enfrentamento à violência de gênero. Nele, os jogadores assumem papéis que representam diferentes atores da rede de atendimento a mulheres em situação de violência, como operadores de direito, profissionais de saúde, ativistas e educadores. O jogo incentiva a colaboração entre os participantes para conter a disseminação da violência, que é simbolizada por peças espalhadas pelo tabuleiro. A dinâmica, que mistura elementos de sorte e azar, convida os participantes a refletirem sobre as complexidades do combate à violência doméstica e de gênero de maneira lúdica e estratégica.
A secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, destacou a importância dessa atividade para a qualificação das equipes da secretaria. “A integração das equipes é fundamental para uma política intersetorial eficaz, e o Jogo das Violetas é uma ferramenta inteligente que promove essa colaboração de forma criativa”. Jacqueline Moraes também ressaltou que esse tipo de formação contínua é essencial para que os servidores estejam sempre capacitados a lidar com a complexidade do enfrentamento da violência.
Já a assessora estratégica institucional da SESM, Jaqueline Sanz, que foi responsável por trazer a atividade para a Secretaria, enfatizou que o objetivo do jogo vai além da capacitação individual. "Ele nos faz perceber que o enfrentamento à violência é uma responsabilidade de todos, e que só uma rede bem integrada pode dar uma resposta eficaz”, comentou.
A psicóloga Daniela Bello, pesquisadora do Atlas das Mulheres do Espírito Santo, foi a facilitadora da atividade e reforçou a relevância da capacitação contínua para os servidores. "O jogo nos mostra que, assim como na vida real, a violência não pode ser enfrentada de maneira isolada. Foi uma manhã de muito aprendizado e trocas coletivas, algo que fortalece ainda mais nossa rede de apoio às mulheres", disse.
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